Jorge Ben Jor

Posted: sábado, 21 de agosto de 2010 by Júnior in Marcadores:
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Jorge Duílio Lima Meneses (Rio de Janeiro, 22 de março de 1942), conhecido como Jorge Ben e atualmente Jorge Ben Jor é um guitarrista, cantor e compositor popular brasileiro. Seu estilo característico possui diversos elementos, entre eles: rock and roll, samba, samba rock (termo que gosta de usar), bossa nova, jazz, maracatu, funk, ska e até mesmo hip hop, com letras que misturam humor e sátira, além de temas esotéricos.

A música de Jorge Ben tem uma importância singular para a música brasileira, por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, com características do rock, soul e funk norte-americanos. Além disso, influência árabes e africanas, oriundas de sua mãe, nascida na Etiópia.

Influenciou o sambalanço e foi regravado e homenageado por inúmeros expoentes das novas gerações da música brasileira, como Mundo Livre S/A ("Samba Esquema Noise") e Belô Velloso, em "Amante Amado".


História


Carioca de Madureira, mas criado no Catumbi, Jorge Ben queria ser jogador de futebol e chegou a integrar o time infanto-juvenil do Flamengo. Mas acabou seguindo o caminho da música, presente em sua vida desde criança. Ganhou seu primeiro pandeiro aos treze anos de idade e, dois anos depois, já cantava no coro de igreja. Também participava como tocador de pandeiro em blocos de carnaval. Aos dezoito, ganhou um violão de sua mãe e começou a se apresentar em festas e boates, tocando bossa nova e rock and roll. É conhecido como Babulina, por conta da pronúncia do rockabilly Bop-A-Lena de Ronnie Self (apelido que Tim Maia tinha pelo mesmo motivo).

Seu ritmo híbrido lhe trouxe alguns problemas no início, quando a música brasileira estava dividida entre a Jovem Guarda e o samba tradicional, de letras engajadas. Ao passar a ter interesse pela música, o artista vivenciou uma época na qual a bossa nova predominava no mundo. A exemplo da maioria dos músicos de então, ele foi inicialmente influenciado por João Gilberto, mas desde o início foi bastante inovador.


O início com o sucesso de "Mas que Nada"


No início da anos 60 apresentou-se no Beco das Garrafas, que se tornou um dos redutos da bossa nova. Em 1963, ele subiu no palco e cantou "Mas que Nada" para uma pequena plateia, que incluía um executivo da gravadora Philips. Dois meses depois, era lançado o primeiro compacto de Jorge Ben, que inclui ainda "Por Causa de Você Menina". No mesmo ano lançou o primeiro LP, Samba Esquema Novo, acompanhado pelo conjunto de samba jazz Meirelles e os Copa Cinco.

"Mas que Nada" foi seu primeiro grande sucesso no Brasil e também é uma das canções em língua portuguesa mais executadas nos Estados Unidos até hoje, na versão do pianista brasileiro Sérgio Mendes com o grupo de hip hop norte-americano Black Eyed Peas. E também foi uma das poucas a obterem êxito neste país (como "Garota de Ipanema"), tendo ainda sido regravada por artistas como Ella Fitzgerald, Dizzy Gillespie, Al Jarreau, Herb Alpert, José Feliciano e Trini Lopez. Outras composições como "Zazueira" e "Nena Naná" fizeram relativo sucesso no país.


Era de Festivais e fase esotérica-experimental



Em 1968, Jorge Ben quando foi convidado para o programa Divino, Maravilhoso que Caetano Veloso e Gilberto Gil faziam na Tupi. Ele também participou d"O Fino da Bossa" (comandado por Elis Regina) e da Jovem Guarda (de Roberto Carlos). Nesta época, Jorge Ben obteve enorme sucesso com "Cadê Tereza?", "País Tropical", "Que Pena" e "Que Maravilha", além de concorrer com "Charles, Anjo 45" no festival Internacional da Canção, da TV Globo, em 1969.

Na década de 1970, venceria este festival com "Fio Maravilha", interpretado por Maria Alcina. "País Tropical" também teve êxito, na voz de Wilson Simonal. Ainda nos anos 70, Jorge Ben lançou álbuns mais esotéricos e experimentais, como A Tábua de Esmeralda (1974), Solta o Pavão (1975) e África Brasil (1976). Embora não obtivessem sucesso comercial, estes álbuns são considerados clássicos da música brasileira.


Mudança de nome e fase pop



Na década seguinte, Jorge Ben dedicou-se a divulgar suas músicas no exterior. Em 1989, ele mudou o nome artístico de "Jorge Ben" para "Jorge Benjor", logo depois alterado para "Jorge Ben Jor". Na época, foi dito que a mudança teria sido provocada pela numerologia, mas o mais plausível é que tenha ocorrido para evitar confusões com o músico americano George Benson, Jorge Ben estava começando a se tornar muito conhecido nos Estados Unidos na época.

Nesta nova fase, sua música tornou-se mais pop, ainda que com estilo suingue. Sua música "W/Brasil (Chama o Síndico)", lançada em 1990, estourou nas pistas de dança em 1991 e 1992, tornando-se uma verdadeira febre na época. A canção é também uma homenagem ao cantor Tim Maia. Além disso, foi realizada devido a um pedido pessoal de Washington Olivetto, proprietário da W/Brasil, que o pediu para criar uma música sobre a agência.

Em 2004, Jorge Ben Jor lançou Reactivus Amor Est (Turba Philosophorum), primeiro álbum com canções inéditas desde 1995. Ainda na ativa, seus shows costumam durar cerca de três horas, para plateias formadas principalmente por jovens.

Fez uma participação especial no DVD 1000 Trutas, 1000 Tretas, do grupo de rap Racionais MC's, onde cantou a música "Abenção Mamãe, Abenção Papai".



Discografia

1963 – Samba Esquema Novo
1964 – Ben É Samba Bom
1964 – Sacundin Ben Samba
1965 – Big Ben
1967 – O Bidú: Silêncio no Brooklin
1969 – Jorge Ben
1970 – Força Bruta
1971 – Negro É Lindo
1972 – Ben
1972 – On Stage
1973 – 10 Anos Depois
1974 – A Tábua de Esmeralda
1975 – Solta o Pavão
1975 – Ogum, Xangô
1975 – à l’Olympia
1976 – África Brasil
1977 – Tropical
1978 – A Banda do Zé Pretinho
1979 – Salve Simpatia
1980 – Alô Alô, Como Vai?
1981 – Bem-vinda Amizade
1982 – Energia [Audio dvd]
1984 – Dádiva
1985 – Sonsual
1986 – Ben Brasil
1987 – Personalidade
1989 – Ben Jor
1992 – Live in Rio
1993 – 23
1995 – Homo Sapiens
1995 – World Dance
1997 – Músicas Para Tocar Em Elevador
2002 – Acústico MTV
2004 – Reactivus Amor Est [Turba Philosophorum]
2007 – Recuerdos de Asunción 443

Baia

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Maurício Baia, nascido na Bahia passou a infância em recife, traz em suas músicas influências dos grandes mestres do rock e da literatura Brasileira.

O artista Baia é uma combinação de vários artistas, e ao mesmo tempo é irredutível a cada um deles. Com Raul, ele aprendeu que o rock pode ser a ?melhor música pra se dizer um monte de coisas?; é, como Raul e toda a tradição barroca da Bahia, excessivo; e crítico, irônico, observador mordaz dos estranhos valores da nossa sociedade de consumo. Como Bob Dylan, além do timbre anasalado, ele tende à prosa: gosta de narrar, suas letras parecem querer transbordar a melodia. E, como Tom Zé, sabe contar estórias como ninguém, tem um talento delicioso para o humor, tem o timing cômico de um verdadeiro ator.

* Uma parte da release tirada do seu site oficial.



Discografia Solo-


*Habeas Corpus (2006)
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Baia e os RockBoys
Formada em 1992 por Maurício Baia (voz e violão), Tonho Gebara (guitarra) e Shilon (guitarra), a banda Baia e Rockboys é muito respeitada no cenário musical brasileiro e pioneira no novo mercado independente, fórmula com a qual se consagrou. "O que temos ninguém pode tirar, simplesmente porque ninguém deu", resume o vocalista Baia.
As músicas contam estórias inusitadas e trazem melodias marcantes. Mas o que os caracteriza, não são apenas as boas letras e melodias do grupo, e sim, a performance instrumental dos seus músicos e o carisma de Maurício Baia no palco.
Nesta nova fase, aprimoraram seus shows, performáticos e espontâneos, que conquistaram fãs pelo país inteiro e transformaram algumas músicas como "Overdose de Lucidez", "Doce Doçura" e "Na Fé" em verdadeiros hinos da juventude carioca. Carismático e irreverente, Baia é um violeiro falador que nasceu na Bahia e passou a infância no Recife, trazendo para sua música a infuência de mestres do Rock`n`Roll e da literartura Brasileira.

Em 1995, lançaram seu primeiro cd "Na Fé", dando um novo rumo à carreira. Começaram então a figurar no circuito Brasileiro de festivais, participaram do Abril Pro Rock (Recife), do Killdare Rock (Salvador) e do Porão do Rock (Brasília). Vendido de mão em mão, durante os shows, esse primeiro álbum passou de seis mil cópias.

O lado Rock ficou ainda mais explícito no segundo álbum "Overdose de Lucidez", lançado pela Deck/Polygram em 1998, o cd foi mixado e finalizado em Seattle (USA) pelo lendário Jack Endino, produtor que já assinou trabalhos de bandas como Nirvana e Titãs. No ano de 2000, foram o primeiro lugar no Festival da Música Brasileira (BAND) e como prêmio, ganharam a gravação do terceiro disco "Entrada de Emergência", que teve lançamento no Canecão (Rio de Janeiro) em Setembro de 2001. Atualmente como artistas da AR Discos, somam energia para divulgar pelo Brasil todo o sabor da mistura Rock`n`roll com a música popular Brasileira.


Discografia Baia e os RockBoys
* Na fé- 1995
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* Overdose de lucidez - 1998
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* Entrada de emergência- 2001
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Tá aí depois desse recesso, mais um sonzão... Pra mim o Raul da nossa geração.